Capítulo Um: Império Subjugado Pelo Mal Parte Cinco: Reencontro Violento
Carruagens estavam passando por aquela rua barrosa, corvos estavam voando em volta de uma estranha casa feita de madeira, habitantes passavam diante dali e outros paravam para olhar a situação.
— Seja bem vindo, Kallandir. — Diz Alfras, com arrogância. — Mas não permaneça aqui, a presença de ladrões não é bem vinda.
— Nem sequer mencione a palavra roubo perto de mim. — Refutava Kallandir. — Não pense que eu me esquecí.
Kallandir agora avançava para perto de Alfras, buscando por uma cadeira.
— Você achou mesmo que eu me esqueceria? Sabe... Sua inteligência pode ser grande, mas isso não te impede de morrer.
— Muito cuidado Kallandir, já mandei homens para os Confins de Aldartes por muito pouco! — Grita Alfras, tentando ser intimidador. — O que aconteceu a alguns anos atrás só cabe a mim julgar como certo ou errado. Se a sua estupidez não fosse tão grande, talvez ainda estaria com as pernas.
O silêncio agora reinava no cômodo mal iluminado, assim como a raiva de Kallandir sobre Alfras, interiormente. Por um ato de repúdio, Kallandir puxa sua adaga e aponta para a testa do mago.
— Você sabia que muitas pessoas morreram por essa adaga? SABIA?! — Gritava Kallandir.—.
Kallandir sentiria seu corpo inteiro estar preso a um tipo de feitiço, jogado por Alfras. O mago então se levantava calmamente, indo em direção a porta, onde então, olhava para trás dizendo:
— Não quero você aqui quando voltar. Se reencontra-lo aqui, vou te mandar para um lugar pior que Aldartes.
Em um estalar de dedos, Kallandir era jogado em um vórtice, aberto por Alfras, que desapareceria logo depois que o ladrão residia lá dentro. Kallandir agora se encontrava em um tipo de rio, mas na profundeza dele. Sereias podiam ser vistas, nadavam furiosamente em direção ao homem, cujo estava tentando chegar á superfície.
— Peguem ele, meninas! — Diz a Sereia.—.
Quando uma delas estava quase alcançando o pé de Kallandir, pôde se ver uma luz sendo emitida por seu corpo. Kallandir segurava a Pedra do Gritante, cujo dava poder ao emissor de espantar qualquer ser marítimo por alguns minutos. Depois de sair do rio, encharcado, Kallandir olhava para o céu, vendo a noite chegar.
— Ótimo truque, mago. Mas vamos ver quantos você tem na manga ainda...