Prefácio

Século XI , Dragonark,


Muitas pensaram que o grande reino de Dragonark estara sendo tomado por chamas e caos, resultado de uma grande guerra, que acabou com quase todos os habitantes dali. Essa grande guerra, aconteceu quando cinco dragões denominados Alathar, Baltanor, Smalerion, Jastad e Sahmaniir, foram criados a partir do ódio, caos e corrupção que aquela terra estava criando depois de muito tempo. Um herói puro, denominado Altais iria surgir da sociedade corrupta de Dragonark, ele era destemido, poderoso, astuto e inteligente. Altais então era um mago muito poderoso, com equipamentos tão lendários que jamais foram pronunciados na terra de Dragonark, ele era o mais forte mago que havia. Mas ele percebeu o grande mal que estava se juntando, em resultado dos cinco dragões fazendo o seu povo imergir em um reino de terror. Altais decidiu que a melhor decisão finalmente era acabar com os cinco dragões, explodindo a si mesmo, com um feitiço que só poderia ser usado uma vez, acabando com aquele que o conjurou. Muito tempo depois, um outro grande mago iria surgir na terra de Dragonark, Alfras, o chamado Mago Místico, seu poder quando velho, era tão grande, que o comparavam seriamente com Altais, fazendo com que suas aparições se tornassem raríssimas, em conta da discrição de uma pesquisa que poderia levar a sua vida inteira...

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Capítulo Um: Império Subjugado Pelo Mal                 Parte Cinco: Reencontro Violento

Carruagens estavam passando por aquela rua barrosa, corvos estavam voando em volta de uma estranha casa feita de madeira, habitantes passavam diante dali e outros paravam para olhar a situação. 
— Seja bem vindo, Kallandir. — Diz Alfras, com arrogância. — Mas não permaneça aqui, a presença de ladrões não é bem vinda. 
— Nem sequer mencione a palavra roubo perto de mim. — Refutava Kallandir. — Não pense que eu me esquecí. 
Kallandir agora avançava para perto de Alfras, buscando por uma cadeira.
— Você achou mesmo que eu me esqueceria? Sabe... Sua inteligência pode ser grande, mas isso não te impede de morrer.
— Muito cuidado Kallandir, já mandei homens para os Confins de Aldartes por muito pouco! — Grita Alfras, tentando ser intimidador. — O que aconteceu a alguns anos atrás só cabe a mim julgar como certo ou errado. Se a sua estupidez não fosse tão grande, talvez ainda estaria com as pernas. 
O silêncio agora reinava no cômodo mal iluminado, assim como a raiva de Kallandir sobre Alfras, interiormente. Por um ato de repúdio, Kallandir puxa sua adaga e aponta para a testa do mago. 
— Você sabia que muitas pessoas morreram por essa adaga? SABIA?! — Gritava Kallandir.—.
Kallandir sentiria seu corpo inteiro estar preso a um tipo de feitiço, jogado por Alfras. O mago então se levantava calmamente, indo em direção a porta, onde então, olhava para trás dizendo:
— Não quero você aqui quando voltar. Se reencontra-lo aqui, vou te mandar para um lugar pior que Aldartes. 
Em um estalar de dedos, Kallandir era jogado em um vórtice, aberto por Alfras, que desapareceria logo depois que o ladrão residia lá dentro. Kallandir agora se encontrava em um tipo de rio, mas na profundeza dele. Sereias podiam ser vistas, nadavam furiosamente em direção ao homem, cujo estava tentando chegar á superfície. 
— Peguem ele, meninas! — Diz a Sereia.—.
Quando uma delas estava quase alcançando o pé de Kallandir, pôde se ver uma luz sendo emitida por seu corpo. Kallandir segurava a Pedra do Gritante, cujo dava poder ao emissor de espantar qualquer ser marítimo por alguns minutos. Depois de sair do rio, encharcado, Kallandir olhava para o céu, vendo a noite chegar.
— Ótimo truque, mago. Mas vamos ver quantos você tem na manga ainda...

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Capítulo Um: Império Subjugado Pelo Mal

Parte quatro: Pai e filho



- Por aqui, senhor! — Diz o guarda enquanto levava Kallandir á casa de Alfras. — Ele mora perto daqui... Tenho certeza. Enquanto andava pelas ruas barrosas de Diana, Kallandir estaria se aproximando de uma grande casa rústica, madeira preparada com magia, podendo se ver runas logo na entrada escrito: "Limpe os pés ou entre sem eles!".— Pode sair daqui agora. — Diz Kallandir, frio, para o guarda que iria rapidamente para seu posto.— Este é um momento meu e do mago maldito que fez isso comigo.
Kallandir observando as runas, veria uma luz quase que ofuscante sendo emanada por seu interior. — Saia, Alfras! Eu sei que você está ai dentro! — Grita Kallandir. — Sua magia é tão ruim quanto sua escrita rúnica. 
Ao dizer tais palavras, Kallandir poderia sentir um estranho som de sussurros em suas costas, que eram silenciados no momento que ele se virava para contemplar a forma de seu filho.
 — Olá... Pai. — Diz Alfras, com sua barba grande e olhos baixos, como se estivesse arrependido. — Como o senhor vai?
Kallandir avançava para Alfras quando ao toca-lo com a mão direita, pôde ver que era apenas uma ilusão. 
— Venha logo filho! Pare de esconder nestas mentiras! 
Kallandir agora avança para a porta de madeira grossa da casa de Alfras, chutando-a com sua perna metálica esquerda.O som era alto, enquanto a poeira era levantada e ratos corriam para a saída. 
— Você nunca gostou dos meus joguinhos... — Sussura Alfras, sentado em uma cadeira.— Infelizmente não posso mais brincar.


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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Capitulo Um: Império Subjugado Pelo Mal 

 

Parte três: O pai de Alfras 

      
      O ambiente estava sendo tomado por uma neblina que ofuscava todo o local, fazendo um clima de suspense produzido pelo som natural da floresta selvagem. O silêncio obscuro foi quebrado por um baque estrondoso perto da região, produzido por um sujeito estranho que, se levantando, dizia com raiva:

- Tu és um maldito!! Deverias ter saqueado aquela caravana... - Sua expressão era de ódio-.

O outro homem que o derrubara, aproximava-se, direcionando ambas as mãos em seu pescoço, marcadas por cicatrizes de espadas, queimaduras e tantos outros tipos. 

- O-Oque você está fazendo?!

- Calado, ou eu vou arrancar a sua garganta, fazendo você morrer bem rápido... - Sua expressão era de insanidade-.
Ao largar o homem que estava a alguns centímetros acima do chão, o mesmo iria sair correndo gritando para aquele que o havia ferido:

- Você não irá sobreviver hoje!

- Já me disseram isso. Não sobreviveram, hehehe... - Um sorriso 
seria esboçado em seu rosto- nenhum deles. 

O homem que estava correndo, teria sido encontrado e ajudado pelos aldeões locais, mas, infelizmente, caiu em uma armadilha brutal, fazendo seu sangue se esvair do próprio corpo. 

- Preciso correr até a montanha dos malditos, antes que o sol se ponha, ou então aquele maldito mago terá me tornado um peso neste mundo...

Após uma longa caminhada, o sujeito que se apresentava no local estaria ofegante; respirando com rapidez e tentando se recompor após horas de exercícios para provar se era ou não veloz. Chegando na determinada montanha, iria vislumbrar um grande altar onde 
runas estavam marcando rituais e maldições que foram quebradas.

- Vamos tentar... Kat'arr Najeo Fiek! - Uma aura de magia iria ser dispersada da grande pedra-. Consegui... Não foi dessa vez, Alfras. Estou indo atrás de você, filho... Dessa vez você não vai escapar.Você é a peça fundamental para isso... 

Abandonando o local em um clima frio e tenebroso, o sujeito estaria andando para Diana, com um olhar triste e melancólico, lembrando da infância em que era um rapaz bom até que... Perdera ambas as pernas para um nobre que torturava crianças na época, onde hoje eram tomadas por grandes pedaços de ferros que eram feitos por um ferreiro; o melhor da região.
Em se aproximar dos grandes e negros portões de madeira, poderia ver guardas parando sua passagem, perguntando o objetivo de quem estava adentrando:

- Parado! Quem é você, forasteiro? - Aproximando-se, com espada empunhada, o guarda ficaria perto do sujeito estranho-.

- Não me... Conhece? 

Ao perguntar isso, iria olhar seriamente nos olhos do guarda, onde poderia ver o medo estampado em seu rosto. O guarda iria se afastar, dizendo, surpreso:

- Kalanndir... É você mesmo??

- Em pele, osso... E ferro. - Iria arrumar a bolsa de couro que estava levando em costas, por conta do peso-.

- Entre! Precisamos te mostrar uma coisa.

- Não demore então, imbecil.

E ali estava indo, Kalanndir, em proximidade da casa de Alfras, seu filho insignificante.  

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Capitulo Um: Império Subjugado Pelo Mal

Parte Dois: A História De Alfras 

Século XI, 1115 D.C    

Em um lugar totalmente desconhecido e perigoso..

 - Vamos! - Diria a mãe de Alfras - faça isto!
 
- Mas .. mamãe, eu não posso fazer isto! - Falara o pequeno Alfras tentando mudar a decisão de sua mãe - Se eu o fazer, irei ... morrer.
 
- Você é um fraco! Vamos! Seja um herói como seu pai foi! 

 - Eu.. N-Não posso.. Me desculpe..

E então o pequeno Alfras foi derrubado no chão.. por um.. simples boneco de treino mágico. 

 - Alfras.. Quantas vezes eu vou ter de lhe dizer...? Se você não souber se defender...você irá morrer... - Diria a mãe de Alfras, com um tom decepcionado - .

 - E-Eu sei.. M-Mas.. eu sou fraco, mamãe... 

 Eu coloquei magia neste boneco de treino apenas para ele atingir você quando souber que você vai esquivar. Ele não vai lhe tocar, se ele não tiver em mente que você vai desviar do ataque. Mas vamos.. está ficando tarde e precisamos ir para casa. 
 
Alfras levantara do chão, pegando na mão de sua querida mãe, logo, indo em direção á sua casa. A mãe de Alfras se chamara Bette, ela era um amor de pessoa, todo dia, levantara seu filho para treinar, ja que o pai falecera quando o pequeno Alfras era apenas um bebê, portanto , Bette fez seu papel de pai e mãe. Bette cresceu sendo uma mulher forte, determinada, esperta e muito feroz em combate, ja que era filha de Bárbaros. Ela era loira, seu cabelo, era de uma cor forte, ela era robusta,com cicatrizes em seu corpo inteiro, resultado de suas variadas e perigosas aventuras. Ela tinha uma pele branca, com os olhos da cor das águas, límpidas e cristalinas. Alfras não pôde conviver muito com a sua mãe, resultado de uma doença que afetara sua mãe, já um pouco velha, por conta disso, Bette deixara seu único filho, ás mãos do mundo. Alguns anos se passaram, e Alfras ja tinha se tornado um jovem experiente Mago, com uma precisão em magia suficiente para ele aprender á se proteger. Um dia, ele voltara até o lugar que sua mãe lhe ensinara a lutar...
  
 - Ah.. - O jovem Alfras iria suspirar de ver as marcas de treino nos bonecos caídos ao chão.- Ainda lembro você me dizendo para não parar de atacar... Mãe. Eu sinto como.. se sua essência ainda estivesse nesse lugar...  C-Como...- O jovem Alfras iria cair em lágrimas - Se você ainda estivesse me abraçando neste momento... 

Alfras iria crescer, com uma culpa em seus ombros de não poder ter ajudado a sua própria mãe , cujo então resultaria em uma vida muito solitária. Mas mesmo com isso em seus pensamentos, Alfras não iria deixar-se levar pela tristeza, já jovem, estaria praticando magias que mesmo ele não iria ter certeza que funcionariam. 

  - Oh ... Sim, sim.. Um pouquinho disso.. Um pouquinho daquilo.. - Falara o Alfras juntando vários frascos com líquidos estranhos. - e pronto! Está feito o meu suco de laranjas. Agora eu vou preparar... Hum... Ah! Já sei! Irei preparar uma... Carne de Javali? Não.. Isso me faz ficar alérgico..  
  
  Alfras vai para a proxima sala de sua casa, bebendo seu suco de laranjas. 
 
 - Oh ho ho ho! Que mago bobinho eu sou... Eu não estou com fome. Apenas com sede, mas agora eu quero um treino para ver se eu ainda não perdi o jeitinho.. Onde está o meu caja... Oh! Está aqui! Onde você se escondeu danadinho? 

A vida de Alfras não era muito radical quando jovem, pois ele adorava ficar em casa comendo e treinando com a mesma magia que sua mãe lhe ensinara. 

 - Bom.. vamos lá. -Diria alfras, conjurando varios bonecos de treino. - Agora... Alfras... É só fazer o que você faz de melhor... Destruir as coisas! 

Logo dizendo tais palavras, Alfras iria fazer um feitiço de raio, tão luminoso que iria cega-lo por um período curto de tempo. Este feitiço era tão poderoso, que os bonecos de mágia, foram repartidos ao meio, em resultado da grande força do jovem Alfras. Ele poderia ser um mago experiente, mas ainda não estaria conhecendo todas as magias do mundo de Dragonark, fazendo com que este raio apenas iria fazer efeito em alguns dos bonecos, deixando outros inteiros e á disposição de atacar Alfras. 

 - Isso ainda não está bom... preciso me dedicar mais.Talvez.. Um pouco mais de suco de laranja? Sim, mais suco de laranja! 

 E então o nosso herói voltara ao outro cômodo da sua casa, fazendo a mesma coisa que ele faria os outros dias: Sentar-se em sua cadeira de madeira, e ler vários livros de magia, até aprender algo novo, ou melhorar a experiencia que ele já tinha conseguido naquele período... 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

                  Os Cinco Dragões Reis 

Capitulo Um:  Império Subjugado Pelo Mal  

Século XII

Apesar de muitos pensarem que o reino de Dragonark era apenas uma grande terra sem seres vivos, estariam muito enganados de acordo com as lendas dos pergaminhos do velho Alfras,o velho mago cujo estaria estudando épocas de sua vida para ganhar o respeito que á ele iria ser concedido em resultado de seu esforço, pois o que ele queria era apenas ser admirado dos grandes anciões reis. Nestes pergaminhos, cultuava-se, que aquele com o respeito e admiração dos grandes anciões denominados Ultalgar, Arbalak, Nargo e Falkuuron, iria aprender os grandes mistérios que se escondiam do reino de Dragonark, mistérios que a própria mente humana não iria conseguir imaginar. Mas não somente era o que se contara nos pergaminhos do velho Alfras, também diria, que aquele que não tivesse total honra e dignidade, iria imergir em um mar de decepções, que levariam a morte do mesmo. O reino de Dragonark era dividido entre quatro grandes cidades, que tinham suas próprias características especificas, cujo iriam ser citadas nos mapas em todos os arredores de Dragonark, a primeira, se chamava Altsaar, a cidade do ouro e da luxúria, habitada pelos mais famosos artistas e a grande burguesia que ali estava, ela era a chamada de Nação, pela sua vasta superioridade em questão de força esmagadora de seus exércitos amplos e vastos, com homens fiéis a seus objetivos que seriam colocados pelos comandantes da Nação. A segunda cidade, não tão rica quanto Altsaar, se chamara Vadralk, a cidade de vidro, mas só o nome cabido a ela iria denominar este vasto poder de magia incompreensível aos humanos, construída por elfos em meio á batalha de Dragonark, que destruiu imensas defesas dos mesmos, mas, construída totalmente com magia élfica, ela iria se tornar impenetrável á qualquer arma usada pelos seres que ali habitavam. A terceira, a cidade dos ladrões, era chamada de Diana, dado em homenagem á rainha dos ladrões, cujo sua sombra era tão esmagadora contra seus inimigos, que contava-se que ela matou um exército inteiro, somente usando sua habilidade de furtividade, a cidade dos ladrões era uma cidade perigosa, suja, que cabia-se totalmente em uma mídia corrupta e preconceituosa, muitos não se aproximavam dali com medo de serem roubados ou serem submetidos á escravidão. A ultima, mas não menos importante, se chamava Aldartes,  a cidade inundada, tomada pelos grandes mares de Dragonark, sendo ela muito difícil de acessar, também contendo sereias famintas em defesa de sua própia cidade, Aldartes, era cercada de sereias para sua própia segurança, pois dentro daquela cidade habitava o grande rei Aldar, cujo controlava todo o império marinho. Mesmo tendo em mente isso, Alfras, o velho mago, iria se tornar fiel ás suas pesquisas, fazendo com que cada dia, se esforçasse mais em descobrir um meio de se comunicar com os grandes anciões reis. Não havia muito á se contar do velho Alfras, ele era muito reservado á suas pesquisas, saindo de casa somente para procurar alimento ou explorar ruínas,Alfras, era um velho que priorizava sua pesquisa mais que a sua própria vida, pois, se conseguira se tornar um dos anciões reis, iria ganhar o dom da imortalidade. Alfras tinha sua barba muito grande e seu cabelo até os ombros, já tomados pela velhice, iriam se tornar brancos ao tempo, ele usara roupas normais, cujo só ele em Dragonark achara bonitas. Sua grande e vasta experiencia em combate era um tanto duvidosa, por que ninguém nunca o vira fora de sua casa, por conta de sua total discrição á pesquisa da vida dele. Alfras se tornara um velho solitário, mas muito inteligente, tornando-se superior aos humanos do reino de Dragonark, Alfras vivia na cidade de Diana, denominada cidade dos ladrões, mas ele sabia como priorizar a segurança da sua própia casa e pele. Alfras era tomado cada dia mais pela sua velhice, fazendo ele ficar cada vez mais fraco á conta da idade, mas, mesmo assim, se tornava um velho esperto em magia e combate. Mas a rotina de Alfras estaria prestes á mudar, com um acontecimento histórico que ele nunca havia visto em toda a sua vida..